sábado, 22 de outubro de 2011

Carlinhos'



Saudades

Toda despedida é dor... tão doce todavia, que eu te diria boa noite até q amanhecesse o dia.

A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas.Talvez sempre tenham sido e sempre serão.Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos.E talvez a cada vez tenhamos sido forçados a nos separar pelos mesmos motivos.Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá.

Atras da portaQuando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro não acreditei
Eu te estranhei me debrucei,
sobre o teu corpo e duvidei
E me arrastei de te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
Nos teus pêlos, no teu pijama
Nos teus pés, ao pé da cama.
Sem carinho sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Para sujar teu nome te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua
Só para mostrar que ainda sou tua...


A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração,sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam,calar-me para ouvir, aprender com meus erros,afinal, eu posso ser sempre melhor!
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar,a abrir minhas janelas para o amor.E não temer o futuro,A lutar contra as injustiças.Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade.Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar.


É hora de partir, minha familia, meus amigos.
Eu já devolvi as chaves da minha porta
E desisto de qualquer direito à minha casa.
Fomos vizinhos durante muito tempo
E recebi mais do que pude dar.
Agora vai raiando o dia
E a lâmpada que iluminava o teu canto escuro
Apagou-se.
Veio a intimação e estou pronto.
Não indaguem sobre o que fiz.
Sigo de mãos vazias e o coração confiante.
Lembrem-se de mim com alegria, e não com lagrimas nos olhos.


                                          
                                           Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressureição e a vida.
                                         Aquele que crê em mim ainda que morto viverá.
                                    E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá....
                                                                 João 11:25-26


 


Nossos Pais descobrem que um ser está para nascer e trazer as suas vidas um brilho de luz.
A cada sorriso, palavra, olhar ou suspiro, uma cachoeira de lágrimas parece inundar seus olhos de alegria e paz.
Nos tornamos adolescentes e a busca pela independência é cada vez mais clara. A nossa vontade de conquistar espaço nos distância de quem sempre nos amará, esquecemos a família. Esquecemos de dizer o quanto os amamos.
Mas um dia nossos entes queridos se vão. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso, Deus tira de nós o que mais amamos.
Em nosso peito apenas a dor de um punhal que a cada "meus pêsames" parece pesar.
Nossos pensamentos divulgam para cada gota de sangue em nosso corpo a culpa de nunca ter dito: "te amo"; "preciso de você", "estou sempre aqui", "me preocupo", e como se não bastasse vem à frase mais forte "a culpa foi minha".
Nossos sonhos caem por terra, nossa independência parece perder a importância.
E a resposta para essa dor? O tempo e uma certeza:
Quando amamos transmitimos em pequenos atos e gestos, e as palavras não importam mais; quando precisamos de alguém, sentimos sua presença, e as palavras não têm mais sentido; quando nos sentimos sós e abandonados, surge uma palavra ou um gesto e descobrimos que nunca estaremos sós.
E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém.
Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E com um pouco mais de tempo, transformamos nossos entes queridos em eternos companheiros.
Nossos sonhos ganham aliados, nossa independência ganha acompanhantes, nossa vida conquista anjos. E no fim apenas a saudade e uma certeza:
Não importa onde estejam, estarão sempre conosco.




Neste local solitário
Na imensidão da noite
O vento forma um açoite
Dentro desse santuário
Mora um amor solidário
Nome mas esclamado
De todos o mais amado
E eu sempre em desatino
NO JAZIDO DO DESTINO
RESIDE UM AMOR SAGRADO

Em memória de meu irmão:
Carlos Iverson da silva pereira.